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Moeda Forte, Império Forte

O Brasil Império teve grandes virtudes e qualidades, uma delas provém do seu berço como forma de governo – a preocupação constante com o futuro das próximas gerações. Percebemos isso nos aspectos político, social e principalmente econômico.  Foram inúmeros os esforços e decisões dos Imperadores (como também pelo Rei Dom João VI) das quais os frutos foram colhidos anos e até décadas depois – uma política econômica voltada para o Brasil e para os brasileiros.

Compre AgoraFazenda Santa Genebra, província de São Paulo, 1880.  Coleção Princesa Isabel: Fotografia do século XIX. Rio de Janeiro: Capivara, 2008.

Se em 1822 o Brasil ainda era um grande exportador de matérias-primas, políticas de desenvolvimento econômico foram implementadas para que esse cenário fosse mudado de forma gradual e sustentável. Já a partir do início século XIX, a nossa Nação passou a diversificar sua economia, após intensos investimentos em infraestrutura e inovação tecnológica – sobretudo nos portos nas estradas e ferrovias – permitindo a diminuição do custo de produção, aumentando a produtividade e criando condições para o investimento e industrialização nacional.  Isto foi possível, em parte, graças ao liberalismo econômico adotado pelo regime monárquico, que favorecia a iniciativa privada como as de Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá.

A Esq: Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá, c.1872 | A dir: Estrada de ferro em Petrópolis, 1885.

O setor Industrial teve grande impulsionamento com o fim do tratado de 1810, assinado com a Inglaterra, pelo qual fixava uma tarifa de 15% nas importações – tarifa baixa que incentivava a importação de produtos do país inglês, causando grandes problemas na balança comercial brasileira e desestimulando a indústria nacional. Em 1844, visando solucionar o grave déficit, o Governo imperial decretou uma nova política de tarifas alfandegárias, proposta e elaborada pelo então Ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco, taxando cerca de três mil artigos importados em 20 a 60%. A maioria foi taxada em 30%, ficando as tarifas mais altas, entre 40% e 60%, para as mercadorias estrangeiras que já poderiam ser produzidas no Brasil. Para as mercadorias muito usadas na época, necessárias ao consumo interno, foram estabelecidas taxas de 20%. Essas medidas tiveram grande impacto na indústria têxtil e manufatureira, como fundição e maquinaria, sabão e velas, vidros, cerveja, vinagre, galões de ouro e prata, calçados e cordoaria, couros, chapéus e tecidos de algodão. Recorda-se, também, a criação da metalúrgica de Ponta de Areia, na cidade de Niterói, onde se construía navios a vapor.

A Esq: Máquina centrífuga | A dir:  Moenda de ferro para cana, movida a vapor – Ambas  fabricadas na Ponta de Areia, 1861.

No setor agrícola, com ajuda governamental, os produtores buscaram modernizar a produção, adotando inovações técnicas e tecnológicas, como por exemplo, a instalação dos engenhos centrais, que revolucionaram a economia tradicional. O governo imperial não se limitou a facilitar o crédito para a compra de equipamentos modernos, como também preparou uma grande reformulação social, dando incentivos fiscais para aqueles que empregavam exclusivamente trabalhadores livres. O esforço da Família Imperial para acabar com o trabalho escravo no Brasil foi contínuo, assim como o seu desejo em inserir os ex-escravos na sociedade. Fato relatado pela Princesa Isabel ao Visconde de Santa Victoria, em carta de 1889, sobre a intenção de fazer uma grande reforma agrária no Brasil.

“(…) com os fundos doados pelo Senhor teremos oportunidade de colocar estes ex-escravos, agora livres, em terras suas próprias trabalhando na agricultura e na pecuária e delas tirando seus próprios proventos, realizando uma grande e verdadeira reforma agrária a quem é de direito.”

As exportações do Império do Brasil, no ano de 1850, com todos os incentivos públicos e particulares, já eram as mais altas de toda a América Latina e esse feito seria mantido até o final do período imperial com um crescimento anual de aproximadamente 3,88% (no período de 1839 a 1886).

A Esq: Manuel Alves Branco – Lith.: [Amalaci] Porto – Litogravura, s.d. – Fundação Biblioteca Nacional.  | Vista do centro da cidade do Rio de Janeiro, 1889, Marc Ferrez.

Após o ano de 1874 a balança comercial brasileira fica, claramente, favorável, isto é, as exportações passam a ser maiores que as importações. Tal fato foi refletido no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Segundo Hélio Vianna, o PIB saiu de 50.000:000$000 em 1840 para 500.000:000$000 no último ano em vigor da Monarquia, uma taxa de 4,81% ao ano. Um aumento de dez vezes que não se refletiu no aumento do soldo que o Imperador D. Pedro II recebia pelo desempenho de sua função. Austeridade e respeito com o dinheiro público, na qual o Magnânimo fazia questão de reforçar, seja com palavras, seja com pequenos gestos, como no pagamento de multas de estacionamento.

“Echo do Povo”, edição de 21/05/1881.

Foi visando resgatar os valores econômicos empregados no Brasil império, que nós decidimos fazer este produto. Como Heitor Lyra, já disse:

“O Império, sob o ponto de vista do progresso e do desenvolvimento material do país, não foi o atraso e a estagnação, de que ainda hoje é acusado por quantos não se querem dar ao trabalho de estudar e conhecer melhor esse período da nossa História. E a verdade é o que o Brasil era, de fato, e de direito, sob este e outros aspectos, a primeira Nação da América Latina. Essa hegemonia ela iria conservar até o último dia da Monarquia”.

 

Acima: Moeda de 2000 réis datada de 1886| A baixo: Detalhes da Carteira comercializada pela Von Regium.

Em couro legítimo, “chancelada” por nossa moeda de 2.000 réis (anverso e reverso), esta carteira foi a maneira de fazermos você ficar perto, a todo o momento, de um pouco de nossa História. Já estava na hora de você ter uma carteira que conserve seus valores. Poucos sabem de todo o crescimento da nossa Nação no período e até mesmo dos exemplos de probidade do nosso Imperador como homem público e o seu respeito para com as finanças do Estado.

Carteira Aberta, Von Regium.

Sinta Um Orgulho Real ao guardar seus cartões, cédulas e documentos em nossa carteira, pois ela foi feita justamente para que você possa carregar um pouquinho mais da nossa Real História para onde você for.

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REFERENCIAS:

ZMRECSÁNY, Tamás e LAPA, José Roberto do Amaral. História Econômica da Independência e do Império. 2. ed. São Paulo: USP, 2002.

LYRA, Heitor. História de Dom Pedro II: Fastígio. São Paulo: USP, 1977,

FAUSTO, Boris e DEVOTO, Fernando J. Brasil e Argentina: Um ensaio de história comparada (1850-2002). 2. ed. São Paulo: Editoria 34, 2005

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Fundação de Desenvolvimento da Educação, 1995

SODRÉ, Nelson Werneck. Panorama do Segundo Império. 2. ed. Rio de Janeiro: GRAPHIA, 2004

VIANNA, Hélio. História do Brasil: período colonial, monarquia e república. 15. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1994

 

 

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